“A Festa da Cor” é o nome da exposição, de Carmo Monge, que vai estar patente na Galeria do Espírito Santo, entre 5 e 27 de julho.

Natural de Moura, Carmo Monge partiu aos dezasseis anos para Lisboa, onde prosseguiu a sua formação académica, fixando-se na capital durante quase meio século.

Decorridos quarenta e cinco anos, regressa à terra natal, num reencontro com as origens que coincide com um período de luto profundo pela perda dos pais.

É então que se entrega à pintura, não como fuga, mas como abrigo sensível – espaço íntimo de transfiguração da dor.

Autodidata por vocação e natureza, escapa aos cânones habituais do pintor académico. A sua obra brota de um gesto instintivo e visceral, onde as mãos, mais do que instrumentos, são extensões da alma. Ao longo do seu percurso, tem vindo a participar em diversas exposições, tanto coletivas como individuais, afirmando-se gradualmente no panorama artístico pela singularidade do seu olhar e pela autenticidade da sua linguagem visual.

A exposição “A Festa da Cor” estará patente na Galeria do Espírito Santo com uma mostra de vinte e quatro pinturas. Pode ser visitada entre 5 e 27 de julho, de terça-feira a domingo, entre as 09:00 e as 12:30 e as 14:00 e as 17:30. De referir que, no dia 20 de julho, domingo da Festa em Honra de Nossa Senhora do Carmo, a Galeria do Espírito Santo estará encerrada.