Situada na Margem Esquerda do rio Guadiana, entre dois cursos de água, o Rio Ardila e a Ribeira da Toutalga, a localidade de Santo Amador ocupa uma área de 7.262 hectares, no centro do concelho de Moura, distando cerca de 12 Km da sede de concelho.
A forte ligação ao rio, mais notória no passado, está documentada no Núcleo Museológico do Rio Ardila.
A sua existência como freguesia independente está documentada, pelo menos, a partir do início do séc. XVII, no entanto, existem referências ao aglomerado populacional desde o séc. XVI. Subsistem inúmeros vestígios romanos em redor do aglomerado populacional que fazem supor a existência de um povoamento desse período.
A origem de Santo Amador, tal como da maior parte das localidades rurais alentejanas, é fruto da existência de pequenos grupos de trabalhadores sazonais que andavam de propriedade em propriedade agrícola e que acabavam por se fixar definitivamente perto de alguma.
A escolha da sua designação deve-se a um sentimento religioso, muito usual no Alentejo, que atribui às terras, por vontade dos seus habitantes, o nome do Santo Padroeiro. No entanto, muito recentemente, a Igreja detetou que a imagem que os Santamadoreses veneravam e que deu o nome à localidade não era, afinal, Santo Amador, mas sim Santo Evaristo, fator que não influenciou a denominação da freguesia.
Santo Amador tinha 412 habitantes em 2011.
A economia local traduz-se essencialmente na agricultura (produção de cereais) e comércio.