A Comissão Distrital de Proteção Civil de Beja, emitiu uma tomada de posição sobre a não colocação do meio aéreo de ataque inicial de combate a incêndios rurais, no Centro de Meios Aéreos de Moura, em resultado da Diretiva Operacional n.2 – DECIR 2020.

No documento é referido que as distâncias entre Corpos de Bombeiros são elevadas, existindo entre eles uma distância média de 30 Km, o que em termos de ataque inicial aos incêndios e apoio dos meios em triangulação e reforço se torna muito moroso.

Também a dificuldade em aceder, por meios terrestres, a algumas áreas do território que fica assim sem cobertura aérea de meio de ataque inicial de combate a incêndios, vem reforçar ainda mais a necessidade do seu posicionamento no Centro de Meios Aéreos de Moura por forma a dar cobertura aos concelhos de Moura, Barrancos, Mértola e Serpa.

A Comissão Distrital de Proteção Civil de Beja recorda ainda que o C.M.A. de Moura está dotado de instalações capazes de receber o meio aéreo de ataque inicial e respetiva equipa, tendo sido alvo de obras de melhoramento no ano transato.

Esta tomada de posição, vem corroborar as preocupações já transmitidas ao Governo pelos Municípios de Moura, Barrancos, Mértola e Serpa, que solicitaram na semana passada, com carácter de urgência, uma reunião com o Ministro da Administração Interna, Eduardo cabrita, por forma a que esta situação seja ultrapassada e que o meio aéreo seja recolocado no C.M.A. de Moura.