Durante o passado mês de junho realizou-se uma escola de campo internacional de arqueologia no sítio Castelo Velho de Safara, no concelho de Moura.

Esta escola de campo, intitulada de South-West Archaeology Digs (SWAD), tem na University College London e na University College Dublin as principais parceiras de projeto.

A Câmara Municipal de Moura reconhecendo a importância deste projeto de investigação, que alia o conhecimento científico à promoção turística do concelho, apoiou a iniciativa desde o primeiro momento. O apoio da Câmara Municipal traduziu-se numa comparticipação financeira e no levantamento topográfico da área intervencionada.

A escavação arqueológica no Castelo Velho de Safara é liderada pelos arqueólogos Mariana Nabais e Rui Monge, e reveste-se de especial interesse porque este sítio nunca teve qualquer intervenção arqueológica, muito embora tenha sido identificado nos anos 40 do século passado.

Corresponde a um povoado fortificado com uma primeira ocupação que remonta ao Calcolítico, há cerca de 5000 anos, estando comprovada uma segunda ocupação na Idade do Ferro (século IV a.C.) e, posteriormente, no período Romano (século I a.C.).

Já no início de julho foram retomados os trabalhos arqueológicos no Castelo de Moura, sob a direção científica de Santiago Macias, com o apoio da Câmara Municipal de Moura através da participação dos técnicos da Autarquia e da cedência das ferramentas necessárias à realização do trabalho arqueológico.